domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Sombra da Lua

SANDFORD, John. A sombra da lua. São Paulo; Arqueiro, 2012. 262 páginas.

De acordo com a publicidade, o autor já vendeu 30 milhões de livros no mundo (sendo esse livro com mais de 3 milhões de exemplares)! Não li os outros dois livros dele "Presa Invisível" e " Presa Fácil", então, me limitarei a este que acabo de ler! Ainda estou me perguntando como ele conseguiu vender tantos livros, pois tendo como base apenas a sua obra mais atual - A sombra da lua, fica difícil imaginar que isso seja possível! O livro é bem 'mais ou menos'... Está longe de ser uma grande livro policial!!!

O livro tem como personagem principal o investigador do Departamento de Detenção Criminal de Minnessota - Virgil Flowers, um experiente policial, que é chamado para solucionar uma sequência de assassinatos que vem ocorrendo em uma cidade pequena - Bluestrem, onde há anos nada parecido ocorria. Além disso, o investigador é também escritor, que tenta desvendar os crimes através de sua própria narração! De repente, três assassinatos consecutivos levantam suspeitas de que o passado é, na verdade, o presente. Ou seja, o motivo dos assassinatos não estava tão 'enterrado' como os moradores da cidade imaginavam.

E assim a história se desenvolve... 


Tudo se resume a um único dia: 20 de julho de 1962! Alguém se lembra dessa data? Pois bem, foi o dia que, pela primeira vez na história mundial, o Homem chegou e pisou na lua! E o que parece ser uma simples data, como qualquer outra, uma festa, recheada de muitas drogas, bebidas e orgias, jamais será esquecida para uma pessoa, que depois de muitas anos, resolve fazer justiça com as próprias mãos. E, as vítimas são aquelas pessoas que viram e nada fizeram... Além disso, o autor se perde em uma outra história, sobre a produção e distribuição de metanfetamina. Não sei se a intenção do autor foi desviar o assunto para confundir o leitor, mas o que aconteceu foi que o livro ficou cansativo, muitas vezes chato e com a sensação de que a segunda história foi simplesmente jogada no livro!

Não foi nada fácil tirar uma passagem marcante do livro, vai a menos pior...

"A maconha não ajudava o raciocínio, mas era uma maravilha: relaxava, as estrelas ganhavam vida.
Precisava se concentrar. Tática. Estratégia.
Soprou a fumaça e viu a Ursa Maior passando, os vaga-lumes piscando, e perdeu-se num lingo devaneio. Por fim, roubou uma flor de um canteiro próximo e, contra a luz que vinha pela janela do quarto, começou a arrancar as pétalas, uma por uma, deixando Deus decidir.
Johnstone, Flowers, Schmidt, Johnstone, Flowers, Schmidt...
A flor tinha dezenas de pétalas, mas a decisão foi incontestável." p. 84

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